Sigyn
Sigyn ou Sigunn (nórdico antigo: moça vitoriosa) é uma deusa Æsir da mitologia nórdica, segunda esposa de Loki, com quem teve dois filhos: Narvi e Vali.
Sigyn, deusa da fidelidade e constância, honrada como um dos Rökkr (deuses do submundo e mudança), é mencionada na Eda poética, compilada no século XIII a partir de fontes históricas, e na Eda em prosa, escrita no século XIII por Snorri Sturluson. Na Eda poética, existe pouca informação sobre Sigyn para além da sua atribuição na ajuda a Loki, enquanto este se encontrava em cativeiro. Na Eda em prosa, Sigyn está associada ao seu mito na ajuda do seu marido no tempo em que esteve aprisionado. Nele, Sigyn utiliza recipiente para recuperar o veneno da serpente, que pinga sobre o rosto do seu marido acorrentado, com a intenção de aliviar o seu sofrimento.
Todavia, Sigyn vê-se obrigada a esvaziar regularmente o recipiente sempre que este enche por completo, deixando por breves momentos que o veneno caia sobre Loki. A dor que provoca o veneno faz-lhe contorcer-se violentamente, gerando tremores de terra.
A deusa é mencionada várias ocasiões em kennings e por duas vezes na condição de deusa. Sigyn é também referida na Cruz Gosforth datada do século X, e a sua mais antiga menção provém do poema escáldico Haustlǫng do século IX que está preservado na Eda em prosa, o que sugere que se trata de uma antiga deusa germânica e não uma criação recente.
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