Hidromel da poesia

 


Depois da guerra Æsir-Vanir, todos os deuses Vanir e Æsir juntaram as salivas em sinal de paz, resultando desta junção um deus da raça Vanir extremamente sábio, Kvasir.

Mas a vida de Kvasir foi breve, pois logo de seguida os irmãos anões Fjalar e Galar, cobiçando as propriedades mágicas internas do deus, mataram-no, drenando todo o seu sangue para dentro de três grandes potes. Cozinharam o sangue de Kvasir com mel e assim forjaram um mágico hidromel, que guardavam no Odrörir.

Os anões, depois, matam Gilling e a sua esposa. Gilling era pai de um poderoso gigante das montanhas, chamado Suttung. Suttung, em vingança, prendeu os anões dentro de uma rocha e deixou-os no mar para se afogarem. A condição para se salvarem foi entregar o hidromel mágico a Suttung, que deixou depois ao encargo da sua filha Gunnlod para sua protecção.

O hidromel da poesia tornou-se um bem precioso, requisitado por todos os deuses e Odin desejava-o mais do que tudo. Odin, hábil em disfarces, magia e nas artes da mentira, transformou-se em Bolverk e montou um plano para roubar a bebida mágica, visitou a morada de Suttung, nas montanhas.

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